terça-feira, 29 de dezembro de 2009

SINDIPROFARN E SINPROVERN FAZEM O JOGO DA SOLIDARIEDADE NO MACHADÃO

 

Os sindicatos Sindiprofarn e Sinprovern realizaram neste sábado no estádio Machadão o jogo da solidariedade, onde reuniram a categoria de propagandistas e convidados, fazendo o encerramento das atividades esportivas das duas entidades.

Durante o evento, foram arrecadados 100 kg de alimentos não perecíveis que serão distribuídos para instituições de caridade.

Foi bastante elogiada a integração das instuições Sindiprofarn e Sinprovern por estarem promovendo, em parceria, este evento. Estiveram presentes ao evento o Presidente do Sinprovern Sandro Moura, o atual presidente do Sindiprofarn Edinaldo Santiago e o futuro presidente David Antunes.

Confira as fotos AQUI

Marcus Aureliu

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Confraternização Sindiprofarn

Na última segunda-feira (21), a diretoria do Sindiprofarn se confraternizou na churrascaria Sal & Brasa, onde estiveram presentes os diretores e familiares. O principal objetivo deste evento foi dar as boas vindas aos novos diretores, que farão parte do mandato para o triênio 2010/2013.

O presidente Edinaldo Santiago destacou a alegria de ter reunido as famílias nesta confraternização, deu boas vindas aos novos diretores e falou da importância de se manter um sindicato atuante e participativo. Fez um balanço dos 3 anos a frente da entidade e das dificuldades em tornar o SINDIPROFARN uma entidade reconhecida tanto pelos meios oficiais como pela categoria. Ressaltou também a importância da parceria com o Sinprovern, que junto vem buscando melhorias para a categoria.

domingo, 20 de dezembro de 2009

SINDIPROFARN E SINPROVERN FAZEM O JOGO DA SOLIDARIEDADE NO MACHADÃO

Futebol Machadão 027 Os sindicatos Sindiprofarn e Sinprovern realizaram neste sábado no estádio Machadão o jogo da solidariedade, onde reuniram a categoria de propagandistas e convidados, fazendo o encerramento das atividades esportivas das duas entidades.

Durante o evento, foram arrecadados 100 kg de alimentos não perecíveis que serão distribuídos para instituições de caridade.

Foi bastante elogiada a integração das instuições Sindiprofarn e Sinprovern por estarem promovendo, em parceria, este evento. Estiveram presentes ao evento o Presidente do Sinprovern Sandro Moura, o atual presidente do Sindiprofarn Edinaldo Santiago e o futuro presidente David Antunes.

Confira as fotos AQUI

Marcus Aureliu

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

EMS FIRMA PARCERIA COM FARMACÊUTICA CHINESA SHANGHAI BIOMABS PARA PRODUZIR BIOFÁRMACOS INÉDITOS NO BRASIL

u13037372 A EMS, multinacional farmacêutica brasileira, assinou um acordo técnico-científico para desenvolvimento e produção de produtos biotecnológicos com o laboratório chinês Shanghai Biomabs. O evento contou com a presença do Ministro da Saúde do Brasil, José Gomes Temporão, além de executivos das duas empresas e representantes de entidades brasileiras que integram a delegação brasileira em missão na China.
O acordo, que marca a entrada da EMS no segmento de biofármacos, prevê a transferência de tecnologia para produção de produtos biotecnológicos de última geração, dentre eles os chamados anticorpos monoclonais, cujo portfólio contempla em sua maioria produtos para doenças graves e de alto custo em seus tratamentos, especialmente, cânceres diversos, artrite reumatoide e osteoporose, entre outras. “Essa parceria simboliza mais um passo decisivo da EMS na adoção de iniciativas que promovam o efetivo avanço do conhecimento tecnológico e ampliação da internalização de competências”, explica Telma Salles, diretora de Relações Externas da EMS. “Estamos trazendo de forma pioneira essa tecnologia para o Brasil e pretendemos iniciar a produção em território nacional em até cinco anos”, completa Telma.
A nova parceria anunciada reitera o compromisso da EMS em promover o acesso da população brasileira a tratamentos de todas as patologias, disponibilizando ao mercado medicamentos de qualidade e eficazes, em consonância com as iniciativas dos agentes do poder público. O primeiro produto alvo dessa parceria é o Etanercept, cuja indicação principal é a artrite reumatoide e que tem um mercado estimado em R$ 160 milhões. A entrada da EMS nesse mercado deve gerar uma economia significativa. Estima-se que 850 mil pessoas no Brasil sofram de artrite reumatoide.

Fonte: SnifBrasil

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

GRIPE INFLUENZA A H1N1

Dr Antônio Araújo O Sindiprofarn traz uma entrevista com o infectologista Dr. Antônio Araújo, onde foram esclarecidas diversas dúvidas sobre a gripe Influenza A H1N1. Quais informações a nossa categoria precisa ter, principalmente ao visitar clínicas e hospitais onde o risco de contaminação é eminente?

Sindiprofarn - O que é A H1N1?

Dr. Antonio Araújo – “A Influenza A H1N1, também conhecida como Gripe Suína ou Gripe A, é um subtipo do vírus da gripe originado de uma mutação, onde no seu código genético tem vírus da Gripe Aviária, Vírus Humano, Vírus do Porco e da Gripe Espanhola, que atualmente é extinta”.

Sindiprofarn – Como se dá a contaminação pela A H1N1?

Dr. Antônio Araújo – “A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos”.

Sindiprofarn – Quais são os sintomas da Gripe A H1N1

Dr. Antonio Araújo – “Os sintomas lembram os sintomas da gripe. O individuo afetado pode ter início abrupto de febre alta associado à tosse, dores musculares e nas articulações (juntas), dor de cabeça, coriza, garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vômitos e diarréia. A doença pode evoluir para falta de ar e insuficiência respiratória.

Sindiprofarn – Quais são as pessoas consideradas dos grupos de risco?

Dr. Antonio Araújo – “São consideradas pessoas do grupo de risco, se contaminadas pela Gripe Suína, Influenza A H1N1, os idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer ou em tratamento para AIDS), e também pessoas com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme. Essas pessoas, se contaminada, podem evoluir para um quadro de doença respiratória aguda grave”.

Sindiprofarn – Quais as medidas que a gestante deve adotar para se proteger do contágio pelo vírus da nova gripe, já que temos várias propagandistas gestantes que visitam hospitais e clinicas onde há a presença do vírus A H1N1?

Dr. Antônio Araújo – “As grávidas devem evitar contato com pessoas supostamente gripadas e ambientes fechados. Se for necessário visitar clínicas e hospitais que tratam doenças respiratórias e doenças infectocontagiosas, devem usar máscaras e álcool gel, evitando ficar próximas de pacientes”.

Marcus Aureliu

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Aché pode liderar criação de grande laboratório farmacêutico nacional, projeto do BNDES

u13037372 O projeto do BNDES de fomentar a criação de um grande laboratório farmacêutico de capital nacional já tem seu candidato a cavalo vencedor. Todos os caminhos apontam na direção do Aché.
Dentro do próprio banco, a empresa é tratada como a maior aposta para encabeçar o processo de consolidação no setor de medicamentos. Além de uma situação financeira saudável, é forte no segmento de genéricos e tem um pé razoavelmente fincado no setor de pesquisas. Não custa lembrar que uma das principais motivações do BNDES em relação ao projeto é aumentar o ainda incipiente desenvolvimento de remédios no país, reduzindo a dependência de medicamentos formulados pelos laboratórios internacionais.
O que também pesa a favor do Aché é o bom trânsito dos seus controladores junto ao BNDES. Há cerca de três anos, o banco teve um papel fundamental para que a empresa fechasse a compra do laboratório Biosintética – à época, concedeu um financiamento de R$ 300 milhões.
As famílias Syaulis, Baptista e Depieri, donas do Aché, já teriam manifestado à agência de fomento seu interesse em participar ativamente do processo de consolidação da indústria farmacêutica, seja por meio da compra de laboratórios menores, seja até mesmo a partir da fusão com empresas de grande porte do setor.
Outros fabricantes nacionais que já foram informalmente consultados pelo BNDES não demonstram a mesma disposição. Teria sido o caso da Medley, segundo maior produtor de genéricos do país. A família Negrão não quis saber dos argumentos do banco e optou pela venda da empresa para o grupo francês Sanofi-Aventis.
Na bula elaborada pelo BNDES, a prescrição ideal contemplaria a fusão do Aché com outro grande fabricante nacional. No banco, a opção vista como a mais factível é a associação com o Eurofarma. A parceria daria origem a um dos dois maiores laboratórios farmacêuticos do país. A disputa com a dobradinha Sanofi-Aventis/Medley seria no photochart.
Juntos, Aché e Eurofarma vão faturar neste ano cerca de R$ 3,3 bilhões. Por sua vez, o grupo francês deverá atingir a marca de R$ 3,4 bilhões de receita com a compra do Medley.
Nos planos do BNDES, caberia a este grande grupo criado a partir da fusão entre Aché e Eurofarma comprar laboratórios de menor porte no país. Este movimento serviria para conter o avanço das empresas estrangeiras no mercado nacional, vide a própria venda da Medley e a iminente negociação da Neo Química para a Pfizer.

Fonte:http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/50001_51000/50138-1.html

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Baile do Propagandista 2009

Gostaríamos de agradecer a todos que se fizeram presente ao Baile do Propagandista 2009. Em 2010 tenham a certeza de que ainda será melhor.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Twitter Sindiprofarn

Agora os associados do Sindiprofarn antenados com as novas tecnologias poderão acompanhar as novidades do seu sindicato através do  Twitter (http://twitter.com/sindiprofarn).

terça-feira, 7 de julho de 2009

Baile do Propagandista

As senhas para o Baile do Propagandista já estão a venda com os diretores do Sindiprofarn.  A senha custa R$20,00.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Alerta sobre falsas operações policias

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informa que não está em curso nenhuma ação policial para verificar o cumprimento das novas regras para publicidade de medicamentos. A Agência recebeu denúncia sobre a ocorrência de supostas operações, nesta sexta-feira (19), para checar a implementação da nova norma.

As ações estariam sendo realizadas pela Agência, em conjunto com órgãos de segurança pública, em todo país. De acordo com os fatos informados à Anvisa, durante essas simulações de operações, teriam ocorrido apreensões de amostra grátis de medicamentos.

A Anvisa esclarece que realiza diversas ações, em parceira com a Polícia Federal, a Polícia Civil e a Polícia Militar nos estados e no Distrito Federal, para coibir crimes contra a saúde pública. Para a operacionalização destas ações, a Agência segue procedimentos específicos, atua sempre com objetivo de proteger a população dos riscos provenientes de produtos e serviços que possam de alguma forma oferecer riscos à saúde dos usuários

Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

domingo, 21 de junho de 2009

Entra em vigor legislação sobre propaganda de medicamentos

Vejam  mais alguns destaques da nove legislação de propaganda de medicamentos no Brasil.

REQUISITOS PARA A VISITA DE PROPAGANDISTAS

Art. 38 Quando as informações técnicas sobre os medicamentos industrializados e manipulados forem levadas aos profissionais prescritores ou dispensadores por intermédio de propagandistas das empresas, elas deverão ser transmitidas com intuito de promover a prescrição e dispensação do medicamento de forma adequada e condizente com a Política Nacional de Medicamentos.

§1º Nas suas ações de propaganda ou publicidade, os propagandistas devem limitar-se às informações científicas e características do medicamento registradas na Anvisa.

§2º A visita do propagandista não pode interferir na assistência farmacêutica, nem na atenção aos pacientes, bem como não pode ser realizada na presença de pacientes e seus respectivos acompanhantes, ficando a critério das instituições de saúde a regulamentação das visitas dos propagandistas.

REQUISITOS PARA PROPAGANDA OU PUBLICIDADE EM EVENTOS CIENTÍFICOS

Art. 39 Nos eventos científicos pode ser distribuído aos profissionais de saúde não habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos e aos estudantes da área de saúde material científico contendo o nome comercial do medicamento, a substância ativa e o nome da empresa.

Art. 40 O material de propaganda ou publicidade de medicamentos deve ser distribuído aos participantes dos eventos que estiverem com a identificação de sua categoria profissional claramente visível nos crachás.

Art. 41 A identificação dos espaços na área de exposição e no interior dos auditórios e similares pode apresentar o nome comercial do medicamento, quando for o caso, juntamente com a
respectiva substância ativa e/ou o nome da empresa, podendo ser utilizada a marca figurativa ou mista do produto presente na embalagem aprovada pela Anvisa.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Entra em vigor legislação sobre propaganda de medicamentos

Brasília, 15 de junho de 2009 - 13h50

433904 Começam a valer nesta terça-feira (16), as novas regras que vão disciplinar a propaganda, a publicidade e a promoção comercial de medicamentos. Anunciantes e agências de publicidade tiveram seis meses para se adequar às exigências da RDC 96/08 (PDF), publicada em dezembro passado. A única exceção refere-se às amostras grátis, cujo prazo de adequação vai até dezembro de 2009.

A norma restringe a participação de “celebridades” leiga em medicina ou farmácia nas propagandas de medicamentos isentos de prescrição. Atores, jogadores e outros famosos não poderão mais exibir seu nome, imagem ou voz recomendando o medicamento ou sugerindo que fazem uso dele. A prática de distribuir brindes também sofreu restrições: de agora em diante serão permitidos apenas os institucionais (que trazem o nome do fabricante). A referência aos produtos, nos brindes, está proibida.

Informação acessível e de qualidade

Nas propagandas e publicidades dirigidas ao público leigo, os termos técnicos deverão ser escritos de forma a facilitar a compreensão. As referências bibliográficas citadas deverão estar disponíveis no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e também no serviço de atendimento aos prescritores (médicos e dentistas) e dispensadores (farmacêuticos). A resolução também proíbe usar de forma não declaradamente publicitária, espaços em filmes, espetáculos teatrais e novelas, e lançar mão de imperativos como “tome”, “use”, ou “experimente”.

Isentos de prescrição

Além das informações tradicionais já exigidas anteriormente pela RDC 102/00 (nome comercial, número de registro e a advertência “Se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado”), as propagandas de medicamentos isentos de prescrição deverão trazer advertências relativas aos princípios ativos. Um exemplo é o ácido ascórbico (vitamina C), cuja advertência é “Não use este medicamento em caso de doença grave dos rins.”

Nas propagandas veiculadas pela TV, o protagonista do comercial terá que verbalizar estas advertências. No rádio, a tarefa caberá ao locutor que ler a mensagem. Para o caso de propaganda impressa, a frase de advertência não poderá ter tamanho inferior a 35% do maior corpo de letra utilizado no anúncio. Ficam proibidas, na TV, propagandas ou publicidades de medicamentos em programas destinados a crianças.
.
Eventos científicos e campanhas

A resolução reforça, expressamente, que o apoio ou patrocínio a profissionais de saúde não pode estar condicionado à prescrição ou dispensação de qualquer tipo de medicamento. Os organizadores de eventos científicos nos quais se permita propaganda ou publicidade de medicamentos deverão protocolar documento na Anvisa, com antecedência de três meses, informando o local e a data do evento, bem como as categorias de profissionais participantes.
Já no tocante à responsabilidade social das empresas, a norma proíbe a publicidade e a menção a nomes de medicamentos durante as campanhas sociais e vice-versa.

Outras mudanças:

Propagandas de medicamentos que apresentem efeitos de sedação ou sonolência deverão trazer advertência que alerte para os perigos de se dirigir e operar máquinas.
Fica proibida a veiculação de propagandas indiretas (que, sem citar o nome do produto, utilizem-se de símbolos ou designações).
Fica vedado relacionar o uso do medicamento a excessos etílicos ou gastronômicos.
Comparações de preço dirigidas aos consumidores só poderão ser feitas entre medicamentos intercambiáveis (medicamento de referência e genérico). Tal comparação deve ser feita entre os custos de tratamento ou, no caso de medicamentos de uso contínuo, entre as doses diárias definidas.
Amostras grátis
A distribuição de amostras grátis de medicamentos isentos de prescrição e de preparações magistrais continua proibida e a resolução traz uma nova vedação: distribuir amostras de vacinas.
Outra novidade são os percentuais estabelecidos para algumas categorias: as amostras grátis de anticoncepcionais e medicamentos de uso contínuo passam a conter, obrigatoriamente, 100% do conteúdo da apresentação original registrada e comercializada. Já no caso dos antibióticos, a quantidade mínima deverá ser aquela suficiente para o tratamento de um paciente.
Para os demais medicamentos sob prescrição, continua a valer o mínimo de 50% do conteúdo original. O prazo de adequação para as exigências relativas às amostras grátis vai até dezembro de 2009.

Fonte: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

domingo, 17 de maio de 2009

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

O presidente do Sindicato dos Propagandistas, Propagandistas-Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêuticos no Estado do RN-SINDIPROFARN, no uso de suas atribuições legais, convoca todos os integrantes da categoria que se encontrem em pleno gozo dos seus direitos estatutários, associados ou não, para comparecerem a sede da entidade sindical, a fim de participarem da Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada na sede do SINDIPROFARN, situada a Av. Rio Branco 829, edifício Padre Cícero salas 103/104 cidade alta, Natal-RN no dia 18 de Maio de 2009, em primeira convocação, às 18:00h, ou, em segunda convocação, às 19:00h, com qualquer número de associados presentes, constando a seguinte ordem do dia:

a) Aprovação da Pauta de Reivindicações 2009/2010 da categoria Propagandistas, Propagandistas Vendedores e Vendedores de Produtos Farmacêutico do RN.

b) Concessão de amplos poderes para composição e aprovação da comissão de negociação.

c) Autorização de deflagração de greve.

d) Autorização para instauração de dissídio coletivo.

Natal, 11 de Maio de 2009.

EDINALDO FELIPE SANTIAGO

Presidente

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Convenção Coletiva de Trabalho – PROPAGANDISTAS 2009/2010

REAJUSTE DE SALÁRIO

Sobre os salários fixos de 01/04/2008, será aplicado em 01/04/2009, o índice negociado de 5% (cinco por cento), correspondente ao período de 01/04/2008 à 31/03/2009.

Os salários do mês de ABRIL/2009 serão creditados neste dia 30.04.2009  devidamente reajustado.

SALÁRIO NORMATIVO

Será garantido no mínimo, uma remuneração de R$ 972,00 (novecentos e setenta e dois reais) por mês, a partir de 01 de abril de 2009.

REEMBOLSO DE QUILOMETRAGEM

Sempre que, por mútuo acordo com a empresa, utilizar o empregado veículo próprio para o exercício de sua atividade profissional, será reembolsado o valor de       R$ 0,50 (cinqüenta centavos) por quilômetro rodado. No valor do reembolso corresponde as despesas de combustível, manutenção, depreciação, pneus, seguro obrigatório e IPVA.

Esta cláusula não se aplica às empresas que pratiquem reembolsos de despesas com veículos mediante apresentação de comprovantes.

Ficam asseguradas eventuais condições mais favoráveis concedidas pelas Empresas.

REEMBOLSO REFEIÇÃO

a) - A empresa reembolsará aos seus empregados da categoria profissional, mediante comprovação legal, o valor diário de R$ 18,15 (dezoito reais e quinze centavos) por refeição, despendido pelo empregado.

b) - As empresas que optarem pelo fornecimento de vale-refeição, deverão respeitar o valor mínimo R$ 18,15 (dezoito reais e quinze centavos) por vale-refeição.

TAXA NEGOCIAL (ÀS EXPENSAS DAS EMPRESAS)

As empresas abrangidas por esta Convenção, recolherão às suas expensas o valor correspondente à taxa negocial, referente a cada empregado, iguais para os associados ou não, a favor do respectivo Sindicato Profissional, a serem recolhidas nas datas, percentuais e forma abaixo indicados:

a) - 3,50% (três virgula cinqüenta por cento) dos salários já reajustados, cujo limite de recolhimento terá como teto R$ 155,00 (cento e cinqüenta e cinco reais) por trabalhador representado, referente ao mês de maio/2009, a ser recolhido até o dia 20 de maio de 2009, em nome da Entidade Profissional, através de depósito bancário na Agência 02946   –  C/C 02820-2 – Banco ITAÚ – São Paulo.

   b) - 3,50% (três virgula cinqüenta por cento) dos salários já reajustados, cujo limite de recolhimento terá como teto R$ 155,00 (cento e cinqüenta e cinco reais ) por trabalhador representado, referente ao mês de novembro/2008, a ser recolhido até o dia 20 de novembro de 2009, em nome da Entidade Profissional, através de depósito bancário na Agência 02946   –  C/C 02820-2 – Banco ITAÚ – São Paulo.

PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS OU RESULTADOS

Fica estipulado relativamente ao ano de 2009 quanto à participação dos empregados nos lucros ou resultados das empresas (PLR), nos termos da Lei 10.101, de 19/12/2000, que dispõe sobre este assunto, que:

Esta participação (PLR):

a) -       O pagamento da PLR corresponderá a R$ 703,50 (setecentos e três reais e cinqüenta centavos), a ser pago em 02 (duas) parcelas iguais à metade deste valor cada uma, sendo a primeira até 30/09/2009, e a segunda até 06 (seis) meses após ou, alternativamente, a critério das empresas, numa única parcela, até 31/01/2010;

b) -       Não será devida pelas empresas que já a tenham implantado, estejam implantando ou venham a fazê-lo, nos termos da Lei 10.101, de 19/12/2000, até 31 de julho de 2009, devendo fazer, nestes dois últimos casos, a respectiva comunicação prévia à entidade sindical representativa dos seus empregados, ficando convalidadas, portanto, estas implantações ao nível de empresas;

c) -       Para os empregados afastados será paga proporcionalmente aos meses efetivamente trabalhados durante o período, à razão de 1/12 por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias, excluídos desta proporcionalidade os afastados por acidente do trabalho;

d) -       No tocante aos empregados admitidos / demitidos durante o período de 01/01/2009 a 31/12/2009, será aplicada proporcionalmente, à razão de 1/12 por mês de serviço ou fração igual ou superior a 15 dias, desde que o empregado tenha completado 90 (noventa) ou mais dias de serviço na empresa;

e) -       Em caso de dispensa sem justa causa ou pedido de demissão, a PLR será pago proporcionalmente no ato do pagamento das verbas rescisórias, somente, para os empregados com o tempo de serviço igual ou superior a 90 (noventa) dias durante o ano de 2009;

f) -        A partir da próxima renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, as partes se comprometem a deliberar sobre a manutenção desta cláusula.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Venda da Medley sai na próxima semana

Depois de meses de conversas, a venda do controle da Medley para a francesa Sanofi-Aventis deve sair finalmente na semana que vem quando vence o prazo estipulado na negociação da maior fabricante brasileira de medicamentos genéricos.

Segundo apurou o Valor, a transação deve superar o R$ 1 bilhão, mas a cifra final a ser embolsada pelos controladores da Medley ficará na casa dos R$ 500 milhões. A família Negrão, dona da empresa, até queria receber uma quantia maior, mas o valor teve de ser ajustado para que o negócio pudesse ser aceito pelos franceses.

Do preço total, serão abatidas dívidas com fornecedores, contenciosos fiscais e trabalhistas acumulados pela Medley além do alto volume de estoques de medicamentos em circulação no mercado. A Singular, uma consultoria financeira, conduz a negociação. Procuradas, as empresas farmacêuticas, por meio de suas assessorias de imprensa, não quiseram comentar a transação.

A aquisição da Medley se encaixa na estratégia global da Sanofi-Aventis de aumentar sua presença nos mercados emergentes. O laboratório francês, que já é o maior estrangeiro do setor farmacêutico no país, passará a deter um terço do mercado brasileiro de genéricos, o de maior crescimento no Brasil.

Um dos grandes interesse para concluir a compra da Medley é nas centenas de dossiês médicos e registros dos medicamentos genéricos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso permitirá a empresa francesa alavancar suas vendas substancialmente com sua marca de genéricos que leva o nome de Sanofi.

Não está claro o que acontecerá com o medicamento Vivanza, que possui o mesmo princípio ativo do Levitra, a droga contra disfunção erétil, que pertence à alemã Bayer. Mas, com a mudança de controle, o droga deverá voltar ao proprietário original.

A intenção da Sanofi-Aventis é preservar parcialmente a autonomia da Medley no mercado de genéricos, devendo manter parte substancial da sua equipe e, provavelmente, sua fábrica em Campinas, modernizada recentemente com ajuda do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Quando surgiram as primeiras informações sobre a possibilidade de venda da Medley, os técnicos do BNDES chegaram a oferecer suas linhas tradicionais de empréstimo às empresas brasileiras, tentando evitar com que um importante 'player' do mercado farmacêutico fosse parar nas mãos de um grupo estrangeiro.

Mas a grave situação financeira da Medley, além da exigência dos atuais controladores de receber uma grande bolada, reduziu sua atratividade. Com a escassez de crédito financeiro, a empresa enfrentou dificuldades cada vez maiores. Nas últimas semanas, cresceram as pressões para que o negócio fosse fechado - a empresa paralisou temporariamente sua produção e tenta reduzir a quantidade de produtos nas mãos dos distribuidores de medicamentos.

Na semana passada, um pedido de falência contra a empresa chegou à Justiça de Campinas. Foi protocolado pela Helipark, uma empresa de manutenção de helicópteros, que cobrou o pagamento de quase R$ 110 mil da empresa de genéricos. A Medley fez acordo com o credor e quitou a dívida extrajudicialmente, evitando um desfecho potencialmente desastroso na venda do seu controle.

Fonte: Valor Online

segunda-feira, 23 de março de 2009

TERÇA É DIA DE FUTEBOL

sobforteemocao1_12 O Sindiprofarn já iniciou o seu futebol 2009, toda a terça-feira a noite no Clube da Caern a partir das 21:00 horas. Vamos disponibilizar no neste blog um local para a resenha do futebol.

terça-feira, 10 de março de 2009

MERCADO É PROMISSOR PARA REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA

img1_artigos A indústria farmacêutica emprega no Brasil cerca de 20 mil representantes. De acordo com o Sindicato dos Propagandistas e Vendedores de Produtos Farmacêuticos no Estado do Rio de Janeiro (Sinproverj), o mercado de trabalho para esses profissionais está em ascensão, devido à chegada de novos laboratórios.

O propagandista é presença constante em consultórios médicos. Percebido através da sua mala repleta de amostras de medicamentos, ele é responsável por levar informações sobre as inovações dos laboratórios para a classe médica. Dessa forma, o representante desempenha papel importante na atualização científica dos profissionais de saúde.

O piso salarial da categoria é de R$ 2 mil (para estagiários) podendo chegar a R$ 7,5 mil (efetivos). Entre os benefícios estão plano de saúde, previdência privada e até carro da empresa. Estudantes universitários ou profissionais de qualquer área podem atuar no setor que, em muitos casos, não exige formação específica ou experiência anterior.

Curso

Para aqueles que desejam capacitação nesta área, a Universidade Estácio de Sá oferece o Curso de Formação de Representantes para Indústria Farmacêutica. O professor André Reis possui mais de 20 anos de experiência como executivo de marketing das principais indústrias farmacêuticas do Rio de Janeiro. Ao longo do curso os alunos terão aulas teóricas sobre: anatomia e fisiologia do corpo humano, conceitos de marketing aplicados ao setor, análise de material promocional; e também aulas práticas como simulação da visita médica e técnicas de oratória e improvisação. O curso se inicia em 4 de abril.

Fonte: SnifBrasil

segunda-feira, 9 de março de 2009

Indústrias farmacêuticas anunciam fusão bilionária

Merck e Schering-Plough, dos EUA, irão se fundir.
Transação terá custo total de US$ 41,1 bilhões.

Os conselhos de administração dos grupos farmacêuticos americanos Merck e Schering-Plough anunciaram nesta segunda-feira (9) a conclusão de um acordo para uma fusão, em uma transação que envolve troca de ações e pagamento em dinheiro, por um total de US$ 41,1 bilhões.
Segundo as companhias, cerca de 44% do pagamento será feito em dinheiro e 56% em ações. Da porção em dinheiro, US$ 9,8 bilhões virão de recursos próprios, enquanto US$ 8,5 bilhões serão financiados pelo banco J.P. Morgan.
A nova empresa terá o nome de Merck ao fim da transação, que foi aprovada por unanimidade pelos conselhos de administração das duas gigantes, segundo um comunicado conjunto.
O acordo determina que os acionistas da Schering-Plough receberão 0,5767 ação e US$ 10,50 em pagamento por cada ação da Schering-Plough.
Cada ação da Merck se transformará automaticamente em uma ação da empresa combinada, da qual os atuais acionistas da Merck terão 68% e os da Schering-Plough, 32%.
Após a fusão das duas gigantes, cujo volume de negócios combinado chegou a US$ 47 bilhões em 2008, a Merck espera economizar custos depois de 2011 da ordem aproximada de US$ 3,5 bilhões anuais.
"Damos nascimento a um sólido líder mundial no setor do atendimento da saúde, destinado a ter êxito e a gerar um crescimento duradouro", afirmou o presidente da Merck, Richard Clark.

Fonte: Portal G1

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Grupo Sanofi-Aventis negocia aquisição da brasileira Medley

A Medley, líder na fabricação de medicamentos genéricos no país, negocia a venda de seu controle ao laboratório francês Sanofi-Aventis.

A crise de liquidez, com o encarecimento do crédito e a escassez de linhas de financiamento para capital de giro, nos últimos meses, obrigou a família Negrão, dona da Medley, a acelerar a busca de alternativas para o negócio, segurou apurou o Valor com pessoas familiarizadas com a transação.

A expectativa é que o negócio seja anunciado em breve, segundo disseram essas pessoas. Mas a negociação, segundo essas fontes, ainda depende de certas condições, como o acerto quanto ao preço e a separação de alguns ativos problemáticos.

A venda do controle da empresa, com sede em Campinas, no interior de São Paulo, pode superar os R$ 500 milhões, uma cifra inferior ao exigido pelos controladores no passado quando desejavam receber R$ 1 bilhão.

O laboratório brasileiro Aché, que demonstrou interesse recente em aumentar sua posição no segmento de genéricos, chegou a conversar com a Medley, mas perdeu a disputa para o grupo francês. O banco suíço UBS assessora a Medley.

Procurada, a Medley disse que não se pronunciaria sobre o assunto. A assessoria da Sanofi-Aventis no país nega a informação.

Não é a primeira vez que Alexandre Negrão, piloto campeão de stock car, tenta encontrar uma solução para sua empresa. O controle da Medley chegou a ser negociado no passado ao mesmo tempo em que a empresa se estruturava internamente - profissionalização da gestão, auditorias externas e adoção de programas de gestão SAP - para tentar abrir seu capital.

Mas a crise mudou os planos. Jairo Yamamoto, presidente da Medley desde 2001 e um ex-executivo do Banco do Brasil, passou os últimos meses em silêncio tentando reduzir a dependência de recursos de terceiros, de bancos considerados de segunda linha, que vinham alavancando as vendas do laboratório.

A desvalorização do real também encareceu a compra de princípios ativos, a matéria-prima dos genéricos que é importada principalmente da China a Índia. Como se tratam de produtos de alta concorrência, o aumento nos custos acabam por reduzir as margens de lucro.

Para a Sanofi-Aventis, a compra pode recolocar a empresa à liderança do mercado farmacêutico brasileiro em vendas ao varejo, posição perdida no ano passado para o EMS, outro laboratório brasileiro, forte em genéricos.

A Sanofi, maior farmacêutica europeia, que procura incessantemente substitutos aos seus medicamentos que perderão patente e ao fracasso do Acomplia, a droga contra obesidade, retirada do mercado mundial, em razão de seus efeitos colaterais, assumiria um terço do mercado de genéricos, o de maior crescimento no Brasil.

Na semana passada, o principal executivo da Sanofi, Chris Viehbacher, que veio da GlaxoSmithKline no ano passado para diversificar e expandir as operações do laboratório francês, declarou que a empresa dedicaria esforços para manter uma posição de liderança em mercados emergentes, como o Brasil.

A linha de genéricos da Sanofi, com a marca Winthrop, tem menos de 20 produtos no Brasil e deve ser engordada com duas centenas de medicamentos da Medley, além dos canais de distribuição no varejo. Os genéricos funcionam iguais aos medicamentos de referência, porém não possuem proteção de patente e, portanto, costumam custar mais baratos.

Se a compra for concretiza, Viehbacher deverá deixar o negócio de genéricos independente às decisões da matriz, mas fazendo alguns ajustes na gestão da empresa. Fatalmente, dizem fontes do setor, a política de vendas da Medley, sustentada por prazos longos junto aos distribuidores, será modificada, o que poderá reduzir os descontos dos genéricos nas farmácias.

Com a Medley, que fatura cerca de R$ 800 milhões, as receitas da Sanofi, cujas vendas somaram R$ 1,6 bilhão em 2008, chegariam a R$ 2,3 bilhões no Brasil, acima até do resultado obtido pela subsidiária brasileira da Pfizer com a recente compra da Wyeth.

A Medley, marca adotada em 1996, em substituição ao polêmico Instituto Químico de Campinas (IQC), começou a produzir genéricos em 2000, com apoio da política oficial do governo federal. Em poucos anos, deixou as 40ª posição do ranking para figurar entre os maiores laboratórios do país. Em dezembro, ficou na terceira posição entre todos os laboratórios, atrás do EMS e da Sanofi.

O laboratório também patrocina atletas, alguns em modalidades esportivas praticadas por deficientes físicos (basquete sob rodas, tênis para cadeirantes). Mas os maiores gastos são realizados no automobilismo, principalmente nas atividades da família Negrão, que nunca deixou de ostentar sua paixão por carros.

Fonte: Valor Online

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Genéricos vão entrar em mercado de R$ 750 mi

Um extenso levantamento realizado pela Pró-Genéricos, a entidade que reúne os fabricantes de medicamentos genéricos no Brasil, mostra que, nos próximos três anos, vão vencer patentes de 17 remédios no país, que hoje faturam pelo menos R$ 750 milhões.

Quando a patente expira, os medicamentos de marca têm grande parcela das vendas afetadas pela competição com os genéricos, remédios equivalentes, porém mais baratos. A maioria dos vencimentos de patente ocorrerá em 2010, quando 12 drogas perderão a proteção.

Na lista compilada pela Pró-Genéricos, obtida com exclusividade pelo Valor, estão medicamentos conhecidos como o Lipitor, o remédio mais vendido no mundo, utilizado para o controle dos níveis de colesterol; o Viagra, a famosa pílula azul contra impotência sexual; o anti-hipertensivo Diovan, um dos comprimidos que mais faturam no país, e o antipsicótico Zyprexa, um remédio com grande vendagem para governo.

Essas marcas pertencem às grandes multinacionais farmacêuticas como Pfizer, Novartis e Eli Lilly. São alvos de cobiça dos laboratórios de genéricos. Antes mesmo de terminar o prazo legal de proteção da patente, que dura 20 anos, os fabricantes já estão prontos para colocar as versões genéricas no mercado. Assim que cai a exclusividade obtida com a proteção intelectual, o genérico entra no mercado. E os preços tendem a cair.

"O valor de R$ 750 milhões é uma estimativa dos dados auditados no varejo farmacêutico. O número pode ser maior", explica o presidente da Pró-Genéricos, Odnir Finotti. "Faltam incluir, por exemplo, as vendas para governos federais, estaduais e municipais, mas o acesso a essas informações é limitado." Segundo estimativas da Pró-Genéricos, o Lipitor, que pertencem à Pfizer, representa cerca de R$ 250 milhões do total de R$ 750 milhões. A aquisição da americana Wyeth pela Pfizer por US$ 68 bilhões, nesta semana, foi interpretada por especialistas como uma forma de a empresa compensar a perda futura de receita do Lipitor com o fim de sua patente. A Wyeth é dona de um grande "pipeline" de medicamentos lucrativos no segmento de biotecnologia.

Com tanto interesse econômico por trás, os laboratórios de genéricos e multinacionais travam disputas legais em defesa dos interesses de cada segmento. "Os laboratórios multinacionais tentam esticar o prazo de validade de suas patentes", diz Finotti. Segundo ele, esse é o caso do Lipitor. Para a entidade de fabricantes de genéricos, o vencimento da patente do Lipitor no país já tem data marcada e a acontece ainda neste ano, em agosto. Para a Pfizer, dona da marca, o vencimento ocorre apenas em dezembro de 2010.

Alegando que a Pfizer "abandonou" a patente do Lipitor no país, antes de buscar uma validação como ocorreu nos EUA, a Pró-Genéricos diz que a lei brasileira não reconheceu esse tipo de mecanismo. "O INPI (o órgão brasileiro de proteção intelectual) entrou com processo na Justiça contra a intenção da Pfizer de esticar o prazo", disse.

Segundo a Pfizer, uma decisão judicial foi dada de forma definitiva corrigindo o prazo da patente que cobre a atorvastatina, o princípio ativo do Lípitor. Ainda de acordo com o laboratório, há uma ação visando cancelar a decisão do Tribunal Regional Federal que corrigiu a data de validade da patente, mas não há decisão sobre esse assunto.

Fonte: Valor Online

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

IND.FARMACÊUTICA: Pfizer torna-se a maior biofarmacêutica

A Pfizer e a Wyeth anunciaram hoje um acordo em que a Pfizer adquire o laboratório Wyeth em uma transação de aproximadamente US$ 68 bilhões. "A combinação da Pfizer e Wyeth é uma oportunidade de transformar nossa indústria, que resultará na maior companhia biofarmacêutica do mundo", declara Jeffrey Kindler, CEO da Pfizer.

"A nova companhia será líder em saúde humana, animal e produtos de consumo. No mundo todo, ofereceremos aos pacientes um portfólio extremamente diversificado e inovador", destaca.

De acordo com o comunicado da empresa, a aquisição da Wyeth traz grandes avanços em prioridades que a Pfizer tem buscado nos últimos anos, como aumentar o portfólio de produtos de linha e pipeline. A Pfizer poderá ainda destacar-se no mercado de bioterapêuticos e vacinas; promover o crescimento em mercados emergentes; criar novas oportunidades para produtos maduros; além de investir em negócios complementares.

A combinação das duas companhias oferecerá produtos para cada fase da vida, com produtos inovadores em diversas áreas terapêuticas, como: cardiovascular, oncologia, saúde da mulher, sistema nervoso central, doenças infecciosas em uma linha que inclui 17 produtos com mais de US$ 1 bilhão cada em receitas anuais.

A Pfizer torna-se a segunda maior provedora de tratamentos complexos, incluindo: o líder mundial de Enbrel (medicamento biológico para psoríase e doenças reumáticas); Prevenar (para doenças pneumocócicas em bebês e crianças), a vacina mais vendida no mundo; Sutent para o tratamento de câncer de rim e GIST; Geodon para esquizofrenia; e o antibiótico Zyvox para infecções.

A companhia explica ainda que a transação faz da Pfizer líder mundial em saúde animal, que une a sua linha de produtos para bovinos, suínos, aves e animais de companhia ao portfólio da Fort Dodge - uma das divisões da Wyeth.

Além disso, a nova companhia será a maior investidora em pesquisa e desenvolvimento do mundo, nas principais plataformas científicas como vacinas, pequenas e grandes moléculas, produtos de consumo (OTC) e nutrição.

A aquisição também resulta em um forte pipeline de biofarmacêuticos, incluindo programas em diabetes, inflamação e imunização, oncologia e dor. Há ainda significativas oportunidades no pipeline da Wyeth em doença de Alzheimer - que possui vários compostos em desenvolvimento, assim como o bapineuzumab.

A companhia resultante da aquisição trabalhará em unidades de negócios. Cada uma delas supervisionará o produto desde o desenvolvimento e estudos clínicos até a comercialização, operando de forma individualizada. Esse formato agilizará tomadas de decisão e potencializará o uso de recursos, aumentando a capacidade de investir em oportunidades de longo prazo. Com a negociação, haverá também o aumento da qualidade e capacidade de produção, incluindo a fábrica da Wyeth em Grange Castle, na Irlanda, a maior produção integrada de biotecnológicos no mundo.

Geograficamente, a combinação da Pfizer e Wyeth acentuará a presença da nova empresa em importantes regiões. De acordo com dados do IMS Health, a nova companhia será líder em receitas de biofarmacêuticos nos Estados Unidos, com aproximadamente 12% de market share; na Europa terá 10% desse mercado; aproximadamente 7% do mercado asiático; 6% no Japão e também 6% no mercado latinoamericano.

A presença será significativa em mercados emergentes com grande crescimento, como América Latina, Oriente Médio e China - onde a Wyeth tem atuação marcante com produtos nutricionais infantis, enquanto a Pfizer é reconhecida como líder em farmacêuticos.

Fonte:Redação - InvestNews

IND.FARMACÊUTICA: Bristol reverte prejuízo e ganha US$ 1,24 bi

Deixando de lado a crise financeira mundial, o grupo farmacêutico norte-americano Bristol-Myers Squibb anunciou hoje que reverteu prejuízo e registrou ganhos no quarto trimestre de 2008. A companhia obteve um lucro líquido de US$ 1,24 bilhão (US$ 0,63 por ação), frente a uma perda de US$ 89 milhões (US$ 0,05 por ação).

Em 2008, o lucro da farmacêutica atingiu US$ 5,24 bilhões (US$ 2,65 por ação), com crescimento de 142%, quando comparado com a mesma época de 2007, que reportara US$ 2,16 bilhões (US$ 1,10 por ação).

As vendas líquidas somaram US$ 5,24 bilhões de outubro a dezembro de 2008 e, nos doze meses do ano anterior, as vendas atingiram US$ 20,59 bilhões.

Fonte: Redação - InvestNews