segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

4 anos de existência

5112Hoje comemoramos 4 anos de existência como entidade sindical, anos estes, que foram de muitas lutas desde a sua concepção. O Sindiprofarn tem buscado incessantemente fazer um sindicalismo moderno, participativo e preocupado com as causas sociais.

Passamos, então, da concepção para uma realidade em sintonia com as mudanças que o mundo globalizado requer. Gostaríamos de agradecer a toda categoria de Propagandista, Propagandistas Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Rio Grande do Norte por ter acreditado em nossa proposta de um Sindicalismo moderno e atuante.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

UMA OUTRA VISÃO SOBRE OS PROGRAMAS DE ADESÃO AO TRATAMENTO

Em dezembro, aconteceu em Brasília uma Consulta Pública abordando o polêmico assunto sobre os Programas de Adesão ao Tratamento patrocinados pela indústria farmacêutica.
Mais de 100 pessoas participaram do debate, que teve a mesa composta pelo então atual Presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Dirceu Raposo de Mello, a Diretora da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Vera Valente, o Secretário Geral do Conselho Federal de Medicina (CFM), Henrique Batista e Silva, e a Diretora do Departamento de Proteção e Defesa Econômica (DPDC) da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Ana Maria Mello Neto.
Entre os presentes estavam profissionais de saúde e representantes da indústria e da sociedade civil organizada. E o tema girou em torno da abordagem ética desses programas, que, em sua maioria, estão relacionados a descontos nos preços dos medicamentos e vinculados à prescrição médica.

A discussão

De um lado, pacientes interessados nos descontos, mas que, muitas vezes, encontram problemas ao tentar adquirir o produto. Do outro, o Conselho Federal de Medicina preocupado com o envolvimento dos médicos na comercialização de medicamentos. E que, inclusive, proibiu, por meio da Resolução CFM Nº 1.939, publicada em 14 de janeiro de 2010, a participação de profissionais, direta ou indiretamente, em qualquer espécie de promoção relacionada ao fornecimento de cupons ou cartões de descontos aos pacientes, para a aquisição de medicamentos. Mas, então, como resolver essa questão?
Na oportunidade, Vera Valente falou sobre a necessidade de diretrizes para implementação dos Programas de Adesão ao Tratamento, o que já foi tema de apresentação realizada pela diretora da Interfarma ao CREMESP – Conselho Regional de Medicina de São Paulo -, em abril do ano passado.
Ela ainda ressaltou que o médico apenas deveria entregar material informativo e que estes programas somente poderão ser efetivados se o paciente tiver uma receita médica em mãos, valorizando assim o documento emitido pelo médico.

Programas voltados à educação do paciente

Apesar de muito se falar sobre a questão dos descontos que alguns Programas de Adesão ao Tratamento oferecem, pouco se tem conhecimento sobre as informações e, consequentemente, benefícios que muitos desses programas agregam ao paciente.
Orientar sobre a melhor forma de aquisição e administração do medicamento prescrito e disponibilizar materiais informativos e apoio de equipe multidisciplinar a pacientes e cuidadores deve ser prioridade no que diz respeito à adesão ao tratamento. Afinal, humanizando o atendimento e fornecendo conhecimento sobre a doença e seu tratamento é possível prevenir complicações, baixar os custos com despesas médicas e contribuir efetivamente com o bem-estar e a qualidade de vida do paciente.

Fonte:http://snifbrasil.com.br