quinta-feira, 14 de abril de 2011

Propagandistas fecham acordo com o Sindusfarma e assinam Convenção Coletiva de Trabalho 2011-2012

img64Propagandistas fecham acordo com o Sindusfarma e assinam Convenção Coletiva de Trabalho 2011-2012

O Sindusfarma e o Sinprovesp (sindicato dos propagandistas paulista) assinaram nesta terça-feira (29/03/11) a Convenção Coletiva de Trabalho 2011-2012 (*). O índice de reajuste dos propagandistas será de 6,8%. O acordo entra em vigor no próximo dia 1º de abril.

Aceita na semana passada, a proposta da indústria farmacêutica tem as seguintes bases:

I) REAJUSTE: 6,8%, limitado a R$ 4.500,00; acima desse valor, fixo de R$ 306,00

- pleito inicial: 7,7% sem limite

II) PISO SALARIAL: R$ 1.090,00

- pleito inicial: R$ 1.104,00 (valor atual: R$ 1.025,00)

III) REEMBOLSO DE KM: R$ 0,50 (mantido o valor do ano passado)

- pleito inicial: R$ 0,65

IV) REEMBOLSO REFEIÇÃO: R$ 21,00

- pleito inicial: R$ 25,00 (valor atual R$ 19,00);


V) PLR PARA QUEM NÃO TEM ACORDO DE METAS: R$ 788,00

- pleito inicial, R$ 1.104,00 (valor atual R$ 738,00);

VI) DESPESA DE COMUNICAÇÃO (VALOR MENSAL): R$ 82,00

- pleito inicial: R$ 85,00 (valor atual: R$ 78,00);

VII) AUXÍLIO CRECHE: R$ 227,00

- pleito inicial:R$ 250,00 (valor atual; R$ 213,00);

VIII) TAXA NEGOCIAL: 2 x R$ 160,00

- pleito inicial: 2 x R$ 170,00 (valor atual: 2 x R$ 155,00).

Fonte: SINDUSFARMA 

terça-feira, 5 de abril de 2011

Propagandista é vetado em posto de saúde

propagandista1Conversa entre homens da indústria farmacêutica e médicos atrapalha atendimento, diz Prefeitura de Ribeirão Preto.
Para Cremesp, medida é inédita no país e deve ser estendida a outras cidades; laboratórios criticam a proibição.

Numa medida considerada inédita pelos conselhos Federal e Estadual de Medicina, a Prefeitura de Ribeirão Preto, no interior paulista, passou a proibir a presença de representantes da indústria farmacêutica em unidades de saúde municipais.
O veto aos chamados propagandistas de remédios ocorre após denúncia de que pacientes ficavam na fila de atendimento enquanto eles conversavam com médicos.
"Em apenas um dia, contamos 38 representantes na mesma unidade", afirma a prefeita Dárcy Vera (DEM).
O Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) quer restringir o acesso, já que a propaganda parece ter efeito: 48% dos médicos paulistas que recebem visitas de propagandistas prescrevem remédios sugeridos por fabricantes, segundo pesquisa do conselho divulgada no ano passado.
A medida foi tomada em meio a uma crise da saúde na cidade. Há falta de leitos. Pacientes esperam até seis horas pelo atendimento.
Vereadores protestaram alegando que o veto tira empregos. Dizem que a fila no atendimento não é causada pelos propagandistas.
No Hospital das Clínicas da cidade, que não é municipal, os propagandistas ficam em corredor onde abordam os médicos. Eles contam até com armários próprios, com o nome de cada laboratório. São 180 profissionais.
Robson Aparecido Pantosso, 41, propagandista há dez anos, afirma que a visita ao médico é rápida -cerca de dois minutos. No HC ele aborda por dia até 20 médicos.
Ele diz não ver influência da oferta de amostras grátis na decisão médica. "Nós levamos informação do medicamento. É ele que decide se prescreve ou não", afirma.
Edson Ribeiro Pinto, presidente da Fenavenpro, federação dos propagandistas do país, critica o veto. "Esses profissionais vendem vida, saúde, e não vendem armas."
Ribeiro Pinto afirma ainda que muitos dos médicos não têm tempo de se reciclar sobre novos remédios.
No país, existem cerca de 200 mil propagandistas.
O Sindusfarma, que representa os laboratórios, diz que o veto é "um desserviço à população e à classe médica".

Fonte: