quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

MSD forma joint-venture com Cristália e Eurofarma

Nova empresa nasce com portifólio de 30 produtos e deve ganhar mais 60 medicamentos em um crescimento de cinco anos.

A empresa multinacional americana MSD (Merck & Co) formou uma nova joint-venture com a Supera, companhia criada em 2011 pelos laboratórios Eurofarma e Cristália, diz o jornal Valor Econômico nesta quarta-feira. A Supera RX nasce com portifólio de 30 medicamentos inovadores das empresas envolvidas e tem expectativa de faturamento de US$ 100 milhões em seu primeiro ano, afirma o jornal.

MSD terá 51% da nova empresa, enquanto a Cristália e a Eurofarma ficarão duas fatias de 24,5%, segundo o Valor. As companhias vão manter seus negócios independentes da joint-venture e espera-se que a Supera RX alcance US$ 500 milhões até 2017, com um portifólio maior, de 70 medicamentos. A criação da empresa foi comunicada pelos executivos das três companhias no Ministério da Saúde.

De acordo com o jornal, entre os ativos dessa nova empresa estão medicamentos já estabelecidos e uma fábrica que abriga a atual sede da Supera, em São Paulo.

A americana MSD teve faturamento global de US$ 48 bilhões em 2011 e deve incorporar na Supera RX seus produtos de inovação em desenvolvimento. A Eurofarma é forte no segmento de genéricos e de medicamentos com prescrição médica, além de ter conquistado um faturamento de R$ 1,5 bilhão no ano passado. A menor das três empresas, a Cristália, investe em produtos biológicos e tem receita em torno de R$ 600 milhões, segundo o jornal.

Fonte: Exame

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CFM recua e permite que médicos viajem a convite da indústria

Proposta de 2010 previa que profissionais não deveriam ir a congressos com despesas pagas por laboratórios

Conselho Federal de Medicina assina hoje acordo com a indústria farmacêutica para regulamentar 'brindes'

O CFM (Conselho Federal de Medicina) recuou da ideia de proibir que médicos viajem a congressos a convite da indústria farmacêutica, como havia proposto em 2010.

Em acordo que assina hoje com uma associação de laboratórios e com entidades médicas, ficou decidido que as viagens seguem liberadas, mas os convites não poderão ter como base critérios comerciais (médicos que prescrevem mais, por exemplo).

O texto diz que a indústria deve ter critérios "objetivos" para identificar os médicos a serem convidados, mas não especifica quais são eles.

Só serão reembolsadas despesas de transporte, refeição, hospedagem e taxa de inscrição nos congressos. Atividades de lazer e despesas de familiares não serão mais cobertas pela indústria.

O presidente do CFM, Roberto D'Ávila, concorda que houve recuo. "Foi o máximo que conseguimos fazer. Era isso ou nada", afirmou.

Pesquisa Datafolha feita em 2010 mostrou que a maioria dos médicos no Estado de São Paulo avalia como positiva a relação com a indústria e não vê problemas com eventuais conflitos de interesses.

D'Ávila acredita que, no futuro, esse acordo possa ser revisado e as regras sejam mais rígidas. "É um começo. Até agora, fingia-se que não havia problema."

Já Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), considera que houve avanço.

"Para a indústria, as regras estão mais claras do que nunca." Mas questionado sobre quais serão os critérios que a indústria seguirá para selecionar os médicos a serem convidados para congressos, Britto diz que "tem coisas que precisam ficar mais claras".

"Não estamos diante de uma obra divina, mas a gente avançou. O código de conduta dos médicos será o mesmo que o da indústria. Nenhum país tem isso."

Segundo ele, as regras passam a compor a nova edição do código de ética da Interfarma, que reúne os laboratórios multinacionais.

O CFM deve anunciar hoje também a criação de uma câmara técnica, que vai ter a participação da Interfarma, de entidades que representam a indústria nacional e da Vigilância Sanitária, para monitorar o cumprimento das novas regras.

Sobre a fiscalização, o presidente do CFM diz que tem mais de mil conselheiros que participam de congressos e devem acompanhar e denunciar os excessos da indústria.

A Interfarma, segundo ele, se comprometeu a fazer o mesmo em relação aos médicos. O acordo prevê advertências (e multa, no caso das indústrias) em caso de descumprimento das regras.

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BRINDES

Pelo acordo, brindes e presentes oferecidos a médicos não poderão custar mais do que um terço do salário mínimo e devem estar relacionados à prática médica (como revistas científicas).

"Foi onde recebi mais críticas. Muita gente falou que eu estava me prendendo a minúcias. Mas tem médico que recebe caneta Bic e outros que recebem MontBlanc", afirmou D'Ávila.

Já Britto diz que não sofreu críticas por parte das indústrias. "Foi unanimidade." Mas, segundo ele, o setor reclama que há concorrentes nacionais que não têm a mesma conduta ética.

A ideia inicial era que a FarmaBrasil, que reúne os maiores laboratórios nacionais, assinasse o acordo. Mas a entidade alega que não participou das discussões e que precisa amadurecer mais a proposta.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Parabéns!

Há cinco anos, comemoramos no dia 14 de fevereiro, a existência de uma ideia que nasceu de um grupo de pessoas em um determinado momento da sua relação de trabalho. Ideia pautada na necessidade de ser representado nas questões trabalhistas.

Essas pessoas reuniram-se, encontraram outras com o mesmo desejo e foram em busca daquilo que consideravam o mais adequado em relação aos direitos conquistados e aqueles que ainda estavam por vir. Assim nasceu o Sindiprofarn.

Diuturnamente temos buscado melhorias para nossa categoria e, em 2011 tivemos um dos momentos mais importantes da nossa entidade que foi a primeira convenção coletiva de trabalho celebrado com o Sindusfarma.

Momentos como as datas comemorativas que marcam a nossa jornada histórica, servem para refletir sobre as escolhas e aprofundar as buscas.

Parabéns!