sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Cade aprova ato de concentração entre Aspen e Glaxo

Sandra Manfrini, do 

Segundo informações do Cade, Aspen vai adquirir ativos relacionados a dois medicamentos anticoagulantes denominados da Glaxo

Funcionário da GlaxoSmithKline em uma fábrica da companhia no Canadá

A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, o ato de concentração envolvendo a Aspen Pharmacare Holdings Limited e Glaxo Group Limited (GSK). A operação envolve o setor de fabricação de medicamentos alopáticos. Segundo informações do Cade, a Aspen Global vai adquirir ativos relacionados a dois medicamentos anticoagulantes denominados Arixtra e Fraxiparine/Fraxodi pertencentes à Glaxo.

A Aspen é a controladora do Grupo Aspen, com sede na África do Sul, e atua mundialmente na produção e fornecimento de produtos farmacêuticos, nutricionais e voltados ao cuidado com a saúde. A GSK é uma empresa com atuação global, que desenvolve atividades de cuidados com a saúde, fornecendo produtos principalmente em três divisões de negócio: produtos farmacêuticos, vacinas e produtos para cuidados com a saúde. As atividades de GSK no Brasil são conduzidas, em grande parte, pela GlaxoSmithKline Brasil Ltda. ("GSK Brasil").

Segundo avaliação feita pelo Cade, a "operação não acarreta qualquer sobreposição horizontal ou integração vertical no Brasil". O despacho com a aprovação da operação está publicado no Diário Oficial da União de hoje.

Em outro ato, a superintendência do Cade aprova a criação de uma joint venture entre a WPR Empreendimentos Imobiliários Ltda (WPR), Allpark Empreendimentos, Participações e Serviços S.A (Allpark) e British Car Auctions do Brasil Leilões S.A. (BCA Brasil). A joint venture, segundo informações do Cade, terá como objeto as atividades de construção, operação e manutenção de pátios destinados exclusivamente à remoção, liberação e apreensão de veículos, e leilão de veículos. A avaliação feita pelo órgão antitruste foi de que a operação não suscita quaisquer preocupações concorrenciais.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Redes de farmácias terão 61% do mercado em 4 anos

Dayanne Sousa, do 

O varejo farmacêutico é conhecido por sua fragmentação, mas movimentos de fusão e aquisição permitiram o surgimento de gigantes

Farmácia da Pague Menos

A participação de mercado das grandes redes de farmácias na venda de medicamentos e outros produtos como itens de higiene e beleza vem crescendo enquanto varejistas independentes perdem espaço.

A conclusão é de estudo da IMS Distribution Studies divulgado pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma).

De acordo com a pesquisa, as farmácias geridas por grandes grupos devem deter 61% do volume total do mercado em quatro anos.

O varejo farmacêutico é conhecido por sua fragmentação, mas movimentos de fusão e aquisição permitiram o surgimento de gigantes como a Raia Drogasil, a Brasil Pharma e a DPSP, fruto da união das Drogarias Pacheco e São Paulo.

Segundo o IMS, em 2012 a participação das grandes nas vendas era de 50% ante 47% das farmácias pequenas, independentes.

Cinco anos atrás, os independentes dominavam o mercado, com 55% de participação. No período, a representatividade dos supermercados nestes segmentos permaneceu estável, em 3%.

Além dos grandes grupos nacionais, o Brasil teve a entrada da americana CVS Caremark. Em fevereiro, ela anunciou a compra da brasileira Drogarias Onofre.

"Além da consolidação das grandes redes e da inserção de grupos estrangeiros, as próprias independentes iniciaram um processo de expansão", diz em nota o presidente da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.

Segundo ele, a alta na renda da população brasileira mudou o perfil do consumidor e estimulou a abertura de novos pontos de venda, favorecendo as marcas com maior representatividade geográfica e fôlego financeiro.

Atualmente, estima-se que haja 68,2 mil farmácias em território nacional, das quais 9,5 mil são gerenciadas por grandes redes.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Cade aprova compra dos preservativos Jontex e Olla pela Hypermarcas

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, dois negócios da Hypermarcas no mercado de preservativos masculinos. Um é a compra da Jontex, que pertencia à Johnson & Johnson. O outro é a aquisição da Indústria Nacional de Artefatos de Látex (Inal), que produzia e vendia as marcas Olla, Lovetex, Microtex e o gel lubrificante íntimo Olla Gel.

As operações foram anunciadas em 2009 e estimadas em US$ 221 milhões, somando os valores das duas compras.

O relator dos processos, conselheiro Alessandro Octaviani, lembrou que o mercado de preservativos masculinos é formado pelo setor privado e pelo público, já que o governo distribui gratuitamente “camisinhas” numa política de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

No voto, o relator considerou ainda a necessidade de altos investimentos em publicidade e propaganda para que uma concorrente entre nesse ramo de atividade, pois essa nova empresa teria que fazer esses gastos para construir uma marca de preservativo que seja confiável.

Mas, mesmo que detenha uma alta concentração do setor, uma companhia só conseguirá exercer um poder de mercado, o que prejudica a concorrência, dependendo de outros fatores, frisou Octaviani. Segundo ele, é possível abrir uma fábrica de preservativos, em média, em menos de dois anos. Nesse prazo, as atuais empresas de “camisinhas” também conseguem ampliar a capacidade de produção.

Assim, o relator concluiu que há rivalidade no mercado de preservativos masculinos, ressaltando que duas marcas – Blowtex e Prudence – conseguem competir com os produtos adquiridos pela Hypermarcas. Mesmo em relação à distribuição das mercadorias, as operações não geram problemas concorrenciais, de acordo com o conselheiro. Então, votou pela aprovação dos negócios, sem restrições.

O conselheiro Ricardo Ruiz disse que as condições de entrada de uma empresa nesse mercado possuem uma “estrutura dual”, pois são rígidas em relação à marca, por causa das altas despesas em publicidade, e mais flexíveis quanto à abertura de novas fábricas. Ao destacar a concorrência entre as marcas, ele seguiu o entendimento e acompanhou o voto do relator.

Os demais conselheiros também votaram dessa forma e, portanto, os negócios da Hypermarcas receberam sinal verde do Cade por unanimidade nesta quarta-feira.

O conselheiro Eduardo Pontual disse que no mercado de “camisinhas” há uma grande diferenciação de mercadorias, com produção em cores, por exemplo. “Os novos consumidores estão sendo absorvidos pelas marcas concorrentes”, afirmou, ao ressaltar a maior distribuição das fatias que cada empresa detém no setor, ocorrida nos últimos anos.

“Por conta da dimensão desse mercado, fico muito tranquilo”, disse o presidente do Cade, Vinícius de Carvalho.

Ao analisar os casos, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda e a extinta Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça já tinham recomendado a aprovação dos negócios sem restrições.

Fonte: Valor Econômico

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Anvisa suspende venda e fabricação do Loretina D

Gabriela Vieira, do 

Indicado para aliviar os sintomas da rinite alérgica, o remédio apresentou alteração em sua fórmula sem autorização prévia

RemédiosA Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a venda e a fabricação do medicamento Loretina D, na forma de comprimidos revestidos.

Indicado para aliviar os sintomas da rinite alérgica, o remédio apresentou alteração em sua fórmula sem autorização prévia da Agência. A proibição vale para todos os lotes fabricados a partir de 2010 pela indústria farmacêutica Pharlab.

A Anvisa suspendeu ainda um lote de outro medicamento produzido pela empresa. Segundo a Agência, o lote 012509 do anti-inflamatório Cedrilax 30 (em comprimidos) apresentou “desvio de qualidade em sua fabricação”.

A determinação publicada nesta terça-feira, 10, no Diário Oficial da União, obriga a Pharlab a recolher do mercado os lotes dos medicamentos irregulares.

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Remédio para coração da Novartis mostra-se efetivo

Remédio experimental para insuficiência cardíaca se mostrou efetivo independente da idade dos pacientes ou da existência de outros problemas médicos

Novartis

Um remédio experimental da Novartis para tratamento de insuficiência cardíaca se mostrou efetivo independente da idade dos pacientes ou da existência de outros problemas médicos, mostrou um estudo clínico apresentado nesta segunda-feira.

A droga, Serelaxin, que é uma forma de hormônio humano que relaxa vasos sanguíneos e melhora o estresse sobre o coração e outros órgãos, é vista como um remédio importante no desenvolvimento de medicamentos da farmacêutica suíça.

Analistas da Jefferies esperam que ela gere vendas de 1,5 bilhão de dólares por ano.

Os resultados de um estudo de fase III apresentado em novembro mostraram redução nas mortes em 37 por cento ante a utilização de um placebo, e o dado mais recente deu mais informações sobre como a droga age em diferentes grupos de pacientes.

O remédio levou à diminuição da dispnéia, ou falta de ar, e menos mortes após seis meses em todos os grupos de pacientes, incluindo aqueles com função renal prejudicada, aqueles com 75 anos ou mais, e aqueles com fibrilação atrial, ou batimentos cardíacos irregulares.

As novas descobertas foram apresentadas no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Amsterdã, no qual os cardiologistas têm destacado a enorme necessidade de novos tratamentos para a insuficiência cardíaca aguda, quando o coração não consegue bombear sangue suficiente.

Fonte: Exame.com

Bruxelas aprova medicamento contra câncer de cólon da Bayer

O laboratório alemão anunciou que recebeu autorização das autoridades europeias para comercializar o medicamento Stivarga, contra câncer de cólon

Logomarca da gigante farmacêutica alemã Bayer

O laboratório alemão Bayer anunciou nesta sexta-feira que recebeu autorização das autoridades europeias para comercializar o medicamento contra câncer de cólon Stivarga.

Este tratamento oral, também conhecido pelo nome de Regorafenib, é indicado para pacientes que já tenham sido tratados ou não podem ser tratados com outros medicamentos contra esse tipo de câncer.

Segundo os resultados de um estudo em fase 3, o "Stivarga aumenta significativamente a sobrevivência das pessoas difíceis de tratar".

Bayer já havia recebido a autorização do Japão e Estados Unidos para comercializar o Stivarga para o tratamento de tumores estromais digestivos (GIST).

Fonte: Exame.com